sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Satsang na praia!!!

Antes de falar sobre a maravilha que é sentar-se na praia ao cair da tarde, esperar a Amma chegar e ficar olhando para Ela sob um coqueiro, como acontece todas as vezes, queria responder alguns comentários. A Yara falou sobre foco, mas na verdade não tenho muita consciência do que estou vivendo por aqui. Preciso fazer muito esforço para compor um texto, pois a dimensão do tempo aqui é diferente e também a dimensão energética. Não sei se isso continua sem a presença da Amma, mas é fato que está difícil até lembrar quando chegamos e quanto tempo estamos aqui. Então não sei se foi por mudança de foco que algo aconteceu. Sei apenas que pedi a Amma algumas coisas: pedi para ficar em harmonia com as pessoas e estou vivendo um clima ótimo e pedi para ficar boa, porque achei que teria que ir embora e, pior do que tudo, iria dar trabalho aos outros.
Ela atendeu a ambos os meus pedidos e hoje atendeu também o da Monica, que pedia muito por um satsang na praia.
Mônica ontem até sugeriu irmos buscar o Luiz pois este foi o primeiro satsang desde que ele se foi.
O satsang é assim: Amma chega, todos meditam uns 15 minutos, depois ela conta algo "engraçado" e profundo e depois faz uma pergunta e vários residentes respondem. No final, canta-se um bhajan e depois todos vão para o salão onde tem a sessão completa de bhajans.
Amma hoje abriu dizendo que os residentes são um mal exemplo para os cachorros do ashram, pois ficam lutando para comprar um espaço perto da Amma, colocando seus mats horas antes da Amma. Ela continuou contando que o cachorro do ashram está acostumado a fazer o archana todas as manhãs com os homens e que os bramacharis já colocam o tapete dele. Ontem um outro cachorro foi lá e tomou o tapete dele. O cachorro tentou de tudo para recuperar seu lugar, sem conseguir. Zangado, levantou a pata e fez xixi no cachorro que estava "tomando o lugar dele". O pobre cachorro que estava usando o mat que estava vazio saiu da concentração do archana achando primeiro que estava recebendo uma chuva divina e quando percebeu o que aconteceu, o cachorro do ashram já havia fugido para longe. Amma disse que devemos desenvolver apego pela Amma para nos desapegarmos dos laços mundanos, mas que não se deve ficar apenas na possessividade. Deve-se ir além e passar a ver a divindade em todos: a alegria dos outros deve ser nossa alegria e o sofrimento dos outros deve ser nosso sofrimento.
A pergunta de hoje, que se seguiu ao esta história foi: "Na vida espiritual há pessoas que afirmam ser necessário dizer sim a tudo. Como saber quando se deve dizer não e quando se deve dizer sim?
Depois, na sessão dos bhajans, Amma cantou pela primeira vez um bhajan em inglês: Mother nature.
Partes do bhajan são:
Mother nature
May our hearts rise
In the beauty of creation

Every bird that sings
All living things
Are nothing else but you

Seeing God in one another
In the wind, the trees, the water
All living things
Are nothing else but you

O que é puja e Homa?

Puja é um ritual antigo de adoração a Deus em seus diversos aspectos, uma forma de expressar nosso amor e devoção para reduzir os aspectos negativos de nossa vida. As vibrações que se geram durante um puja eliminam aas influências adversas e nos rodeiam e permeiam de energia sagrada. Os pujas nos permitem experimentar a divindade, ou seja, nossa verdadeira natureza.
Os pujas podem ser divididos em três grandes grupos: védico, tântrico e geral. O puja geral pode ser realizado por qualquer um como parte de sua rotina diária. Antigamente, a realização diária do puja era responsabilidade do chefe da família. No entanto, o puja védico e  o tântrico pode ser realizado apenas sob a orientação de um professor competente (um pujari).
A lei do carma estabelece que tanto as boas como as más experiências são o resultado das ações que realizamos no passado, tanto nesta vida como em anteriores. Amma diz: "O que fizemos volta para nós na forma de destino".
A felicidade que oferecemos aos outros e à natureza em geral, assim como a concentração, a devoção, as orações e os mantras cantados durante os pujas purificam e harmonizam o corpo, a mente e o espírito.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pujas, Ganesha e bênçãos

Hoje foi o dia dos meus pujas. Aqui no ashram há coisas muito modernas, mas as tradições védicas são seguidas à risca também e faz-se pujas todos os dias. Há uma lista enorme de pujas para diversos aspectos da vida e também para os planetas.
Depois vou tentar explicar melhor o que são os pujas, mas quero falar mesmo sobre Ganesha!
Adorei ter chegado o meu dia de assistir pujas feitos para mim e para minha família. Fiquei muito emocionada e concentrada, apesar do horário (5 da manhã). Ao terminar o ritual, o pujari principal me chamou e pediu que eu esperasse todos sairem porque queria falar comigo. Uau! Dá um certo medo... mas vamos lá.... Será que fiz alguma coisa de errado? Que nada!
Ele me disse que eu devia hoje dar o prassad (docinhos) do Festival. Logo senti que isso era um presente, mas nem imaginava o quanto. Falou com tanta certeza como me dando um recado da própria boca de Ganesha!
Foi então o dia das doações, porque como fiz vários pujas, ao final eles dão um doce que chamamos de prassad. Este doce tem que ser distribuído para compartilhar as bençãos recebidas e já foi lindo distribuir os prassads entre as pessoas logo ao nascer do sol.
O dia passou rápido, entre pujas, trabalho voluntário cortando legumes, ida ao vilarejo para comprar um magnífico par de óculos novos por 200 reais (com lente anti-reflexo, anti risco e progressiva), algo que no Brasil custaria mais ou menos uns 2 mil reais. Os dias aqui são agitados, a gente mal tem tempo de fazer tudo o que planeja. Hoje nem vi a Amma!!! Passei rapidinho no salão e nem tive tempo de comer!
Bem, fomos, o pujari e eu lá prá cantina indiana, ele falou tudo em malaialo e só me disse quanto eu deveria pagar - algo em torno de 50 reais.
À noite, mais um puja (Lucas e Bia) e lá vem o pujari me dizer para não esquecer de aparecer às 9 da noite. Eu já estava ficando mesmo preocupada pela insistência dele.
Mas eis que chegou as 9 da noite e havia 2 bacias enormes, cheias de docinhos para o Ganesha e eu tive a benção de distribuir para as pessoas!!!
Um dos pujaris passou e disse, você tem ideia da benção que está vivendo?
E lá vai novamente Lord Ganesha sempre me anunciando e me trazendo coisas boas.
Eu ali distribuindo os docinhos e muito feliz.... pensei muito na Abhayam! Ela vai pirar se vier aqui no festival de Ganesha. Todos os dias eles trocam a roupa dele, super bem cuidado e ele fica sendo venerado o dia todo e grande parte da noite!
Esta é apenas uma partezinha das maravilhas que nos acontecem por aqui.
Como estou feliz em distribuir docinhos, em trocar sorrisos.... como me faz bem dar...
Este fluxo de dar, dar sempre, sem esperar nada, é bem o que faz a Amma e foi muito bom ter tido esta oportunidade de viver isso hoje!
Bem, daqui a pouco já temos que acordar, novos pujas, desta vez para os amigos e Mônica está querendo dormir, mas eu não podia deixar de compartilhar com vocês as bênçãos de hoje
Ah, tinha esquecido. Môinica vai doar a guirlanda que vai vestir o Ganesha amanhã!!! Sortuda hein????
Ela quer que eu conte que me ajudou a distribuir os docinhos e até foi me comprar uma seven up porque eu estava morrendo de fome e não tinha mais nada para comer!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um pouquinho de visual e de considerações gerais

Algumas fotos. A primeira da linda família que me deu tantos sorrisos. Acho que dá prá ver a menininha toda pintada com kajal.
Ai, as pessoas deste país me fascinam! Ao mesmo tempo me parecem tão diferentes de mim e tão iguais. É que eu me sinto tão inocente quanto eles. E os sorrisos? Sempre muitos sorrisos e das indianas mais conhecidas agora, recebo também uma flor do coração. Adoro!
A seguir a foto do vilarejo que alguns chamarão de pobre, mas depois deste passeio pegamos um rickshaw e andamos durante meia hora, fazendo um longo trajeto até o ashram. Há casas muito bonitas, mas o que conta mesmo é que os conceitos deles são muito diferentes dos nossos!
Do lado ocidental há a maior paranóia com economia de água, muita regra para seguir. Do lado dos indianos, muita festa e confusão. Eu me sinto irresistivelmente atraída!
Mas temos que admitir que urbanismo não é o forte dos indianos que são incapazes de se organizar.

A gente fica na fila um atrás do outro esperando os elevadores e os indianos chegam (os mais velhos) e simplesmente ignoram. Dá prá perceber isso também nos jovens que vêem para receber darshan. A gente fica na fila para a lanchonete e eles simplesmente não conseguem entender isso!!! Ficam totalmente perdidos.
Hoje ri muito. fui um pouquinho no salão para ficar próxima à Amma e vi umas indianas chegando, algumas senhoras. As cadeiras todas arrumadas e elas tiraram tudo do lugar para se ajeitar!!!!
As frutas e legumes, com exceção das maçãs e dos pepinos são muito pequenos em comparação com de outros países, e parece que nada se produz aqui. Também pudera, com tanta água!
Mas eles pescam muito e ontem adorei tirar esta foto dos pescadores recolhendo as redes.

Talvez algumas pessoas pensem que estou numa espécie de convento, mas é tão diferente disso. Há uma atividade frenética, o tempo todo, desde as 5 da manhã até as 10 da noite. São aulas de filosofia védica, terapias, yoga, dança, canto, milhares de pessoas que entram e saem nos dias em que Amma dá darshan. Hoje mais uma vez há centenas de estudantes, desta vez são de Chennai e são estudantes de Engenharia Química e parece que também de Medicina.

Além disso, está rolando o Festival de Ganesha, com práticas o dia todo. Todos os dias ele aparece vestido de uma forma diferente. A cor da roupa é trocada e ele fica sempre lindinho. Ram e Lakshmi também são levados para passear e vão até o Kalari rezar todos os dias!
Hoje os estudantes e as crianças estavam super felizes dando de comer a eles!
E depois tem a praia. Ah, o mar... Ficamos separados do mar por um muro de 1 metro de pedras, talvez colocado depois do tsunami, mas é um lugar delicioso para se meditar, para se pensar na vida, para ver o por do sol.
Ainda não consegui ver os golfinhos, mas tenho fé que vai dar!

A disciplina é importante, necessária ou obrigatória?

Já estou aqui há 10 dias e os primeiros 8 dias me parecem agora um pouco como um pesadelo. Acho que já falei exaustivamente desse período e desde domingo, milagrosamente, comecei a melhorar e a refletir.
Fui à faculdade de ayurveda e adorei tudo. O médico era tão simpático, me tratou tão bem. Durante a consulta entrou uma enfermeira e colocou sobre a mesa um aparelho de pressão. O médico então disse que era especial para ele que a primeira pessoa a usar o aparelho dele fosse Anugraha! Não sei explicar bem, mas sinto tanto carinho rolando entre eu e as pessoas por aqui!
Ele me deu os remédios, é impossível dizer para o que servem, mas, apesar de serem os piores remédios que já tomei na minha vida, pois o sabor é horrível, estou me sentindo muito melhor.
O médico também me disse que tenho uma excelente saúde e que não me preocupasse com o que estava me acontecendo!
Voltando à questão, sei que algumas pessoas que lêem o blog têm dificuldade de entender o processo espiritual entre um discípulo e seu guru e no ocidente não estamos muito acostumados a esta relação.
Além disso, acredito que o caminho seja individual – os gurus/mestres têm uma relação especial com cada um de seus filhos. Assim, meu caminho é totalmente individual e talvez minhas experiências sirvam apenas para que as pessoas tenham mais coragem para também se lançarem. Mas mesmo que esses relatos sirvam apenas para estarmos juntos, para divertir ou entreter, para mim já vale a pena.
Precisei ficar quietinha alguns dias para poder me escutar e me posicionar após a faxina que vivi. Parece que eu saí de uma couraça e me sinto leve. Tomara que eu tenha conseguido retirar mais uma camada da minha cebola rumo à essência.
Finalmente então consegui encontrar um trabalho voluntário que consigo fazer apesar das minhas limitações – agora corto legumes das 7 às 9 da manhã. É delicioso, um grupo maravilhoso e dá prá fazer muito mantra, mas nós também conversamos um pouquinho.
Adoro ficar desejando coisas boas para as pessoas que irão se alimentar com aqueles legumes e fico também agradecendo a Deus por esta oportunidade.
Aí, sem meu irmão Luiz por aqui, aquele que sempre me cutuca para as práticas, tive que dar uma crescida e me posicionar. Focar na Amma, internalizar a Amma significa o que? Significa também seguir as instruções dela aos discípulos e sair da preguiça!
Resolvi então entrar totalmente na rotina do ashram e seguir os horários – 5 horas da manhã Archana, 108 nomes seguidos por mil nomes, meditação na praia entre 6 e 7 horas, depois seva, café da manhã, e à noite também ficar meditando ao lado da Amma.
Apesar da resistência inicial do corpo (tamas) dizendo, ai, dorme mais, que besteira acordar às 5 da manhã, depois de terminada a prática, é uma delícia. Não fico cansada, ao contrário, sinto-me muito energizada!
É maravilhoso olhar para fora do templo ao final do archana e ver o diz nascendo!
Claro que não tenho tempo de prática para falar, mas no fundo, no fundo, todos sabemos o quanto a disciplina é importante e necessária no caminho espiritual. Talvez não seja obrigatória, mas isso não posso responder.
Também pude perceber o quanto é difícil para mim me entregar – o tal “surrender” que todo mundo fica falando aqui. Eu continuei trabalhando traduzindo este tempo todo e, apesar do medo, ontem escrevi para os meus clientes e disse que vou parar até o dia 10 de outubro! Fui quase comida pelo medo e só consegui mesmo porque fiquei pensando que ninguém sabe o amanhã e se esta for minha única oportunidade de estar aqui na Índia, quero aproveitar ao máximo. Êta exercício de auto-estima!
Se depois do dia 10 ninguém mais me der trabalho, vou usar o blog e quem sabe escrever o livro, rezar, rezar e amar? Rsrsrsrsrs
Meu amar é, no momento, um pouquinho diferente, pois ele é voltado para a Amma e
para o exercício do amor incondicional, mas.... quem sabe? tinha muita gente apostando que eu iria conhecer um indiano!!!! Ainda tá valendo?
Ontem à tarde fomos ao banco no vilarejo e demos de cara com uma ótica cheia de francesas. Vcs sabem quanto custa o modelo de óculos de grau mais caro daqui? 100 dólares... Lá vamos nós... Mônica e eu amanhã. Finalmente terei óculos novos!!!
Aí fiquei pensando na diferença de padrão de vida. Para os indianos devemos ser milionários, pois perguntei outro dia quanto deveria dar de gorjeta e já ia me preparando para dar 50 rúpias e o cara me disse – 5 rúpias tá ótimo!!!
Eu continuo me aventurando um pouquinho na cantina indiana. Timidamente, tenho que reconhecer, até porque a Mônica não se anima! O chá de cardamomo de lá é maravilhoso e eu adoro os sorrisos... Acho que estou engordando de tanto trocar sorriso. Ontem encontrei o senhor que fica o dia todo na portinhola da cozinha da cantina e ele me abriu o maior sorriso. Lá estava ele com a mulher e a filha e também a netinha. Não resisti e pedi para tirar uma foto, pois eles pintam muito as crianças por aqui!
Envio para quem ainda não viu como elas são gracinhas – todas enfeitadas e eles pintam também os bebezinhos bem pequenos. Fazem lindas sobrancelhas negras, um ponto redondo negro no terceiro olho e colocam também kajal nos olhos!
Coloco as fotos depois porque agora tenho que sair e a Internet daqui é um exercício de paciência. Nunca respirei tanto profundamente!

domingo, 12 de setembro de 2010

Respostas

Angela - anotada a sua nakshatra Vou passar para a Monica
Max/Abhayam - Ontem fui olhar as pulseira e só tinha da Amma e de Shiva, mas vou olhar com mais carinho para a Julinha. Pode ser que tenha chegado alguma coisa, porque a celebração de Ganesha é muito intensa.
Hoje os elefantes passearam e à noite estivemos no puja para Ganesha e mais uma vez recebemos prassad.
Beijos

Afinal, o que eu estou fazendo aqui?

Desde ontem tenho me feito esta pergunta incessantemente, um pouco por ter percebido que a questão não é estar fisicamente perto da Amma, mas sim estar focada nela o tempo todo. E isso, sinceramente, não tenho feito.Parece que estou sem forças, até parece que também estou passando por um panchakarma espiritual, como muitas das mulheres aqui estão fazendo.
Tudo bem que eu faço muitos mantras, que eu faço os 108 todos os dias (estou meio craque), que fico perto da Amma um pouquinho, medito, mas tenho me sentido sem energia e sem força e um pouco perdida.
Sobre o passeio de barco, só mesmo quando eu chegar aí, pois o episódio ainda continua me assustando então.... nada definido. Mas posso dizer que ninguém chegou perto.
O que significa exatamente passar 28 dias num ashram com a divina presença física da Amma?
Ainda não tenho a resposta, e acho que significa uma coisa diferente para cada um de nós. Mas estou buscando o que significa para mim, pois não quero mesmo perder a viagem!
Não quero perder a viagem em nenhum sentido. Nem esta viagem, nem a viagem a esta encarnação.
O que estou fazendo aqui afinal? Porque aceito a restrição física, a dificuldade material desnecessária?
No desespero e na falta de força, pela primeira vez ousei quebrar uma regra e pedi um darshan, mesmo tendo recebido um darshan na quinta-feira. A mesma pessoa que havia sido super grosseira comigo no primeiro dia, foi super simpático. Expliquei que estou meio adoentada do corpo e do coração e ele me deu a senha.
Foi o melhor darshan da minha vida. Fiquei ali implorando para Amma me conter, me segurar nela e me dar coragem e direção para focar nela.
Amma me agarrou, me segurou durante muito tempo e eu fiquei dentro das pernas dela. Uma vibração de colar corpo a corpo incrível.
Caí no choro e ali fiquei muito tempo meditando, expandindo esta força.
Sei que a única coisa que me interessa é realmente a Amma, servir minha mestre. Adoro a vida, meus filhos, meus amigos, adoro tudo, mas acima de tudo está minha Mãe Divina e hoje acho que é isso que eu vim fazer aqui – mais uma vez renascer para o amor dela. Tirar mais uma casca dessa cebola difícil.
Hoje estamos sem luz nos quartos do nosso andar. É uma sensação estranha e a dificuldade material que passamos, apesar de não ser extrema, realmente mostra o quanto o divino é o que importa!
Eu subiria os 15 andares de escada, dormiria na chuva, ficaria até amiga do ratinho que vive no nosso quarto, faria muita coisa mais para aproveitar estes momentos divinos da presença da Amma.